domingo, 25 de dezembro de 2011

Platônico


Olhos 
Que nunca me enxergam 
Lábios
Que nunca me procuram 
Por isso, escrevo esse poema 
Para matar essa angústia 
Voz 
Que nunca sussurra meu nome 
Mãos 
Que nunca acariciam minha face 
Por isso, escrevo esse poema 
Para dizer o que sinto, 
o quanto o admiro 
Não me conhece, ó Cupido
Mas está sempre comigo